Patriota espanhol nascido em Vivar, perto de Burgos, herói da luta contra os mouros, filho de um fidalgo da corte de Castela, foi levado para a corte de Fernando I
quando Sancho II de Castela, príncipe herdeiro e seu amigo de infância assumiu o trono e o nomeou comandante das tropas reais, cargo que empreendeu numa campanha vitoriosa contra o reino mourisco de al-Muqtadir.
Depois ajudou o rei na luta contra os irmãos pela unificação do reino. Com a morte do seu amigo e rei Sancho, subiu ao trono Afonso VI, que desconfiado da sua lealdade condenou-o ao exílio e o herói passou a servir a dinastia mourisca de Saragoça.
Com a invasão da Espanha pelos Almorávidas (1086), foi chamado de volta por Afonso VI, mas preferiu lutar pelo reino de Valência, à frente da qual se tornou magistrado supremo de mouros e cristãos.
Morreu em Valência tendo deixado uma lenda em torno do seu nome, tornando-se o enredo do maior poema épico da literatura espanhola, “Cantar de mío Cid” (1410), de autoria desconhecida.
Foi um herói que lutou contra o seu próprio rei para defender a liberdade e que combateu corajosamente os mouros e venceu todas as batalhas até libertar Valência.
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