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PORTAL DE AGOSTINHO DA SILVA

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O FILOSOFO DE PORTUGAL

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Arte medieva em Portugal

Pintura barroca de Josefa de Óbidos.


EM ESPANHA:

A crucificação de Jesus Cristo de Diego Velázquez.


A pintura barroca é realista, concentrada nos retratos, no interior das casas, nas paisagens, nas naturezas mortas e nas cenas populares como nas do barroco holandês. 
No norte da Europa, Rembrandt e Vermeer ampliaram os limites do realismo.

Por outro lado, a expansão e o fortalecimento do protestantismo fizeram com que os católicos utilizassem a pintura como um instrumento de divulgação da sua doutrina. Na Itália e na Espanha, a Igreja Católica, em clima de militância e Contra-Reforma, pressionava os artistas para que buscassem o realismo mais convincente possível.
As características da pintura barroca são a composição assimétrica, em diagonal, que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista; o acentuado contraste de claro-escuro, a expressão dos sentimentos que era um recurso que visava intensificar a sensação de profundidade; o realismo, abrangendo todas as camadas sociais e escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática. A luz não aparece por um meio natural, mas sim projectada para guiar o olhar do observador até ao acontecimento principal da obra, como acontece na obra "Vocação de São Mateus", de Caravaggio:

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A ÚLTIMA PEQUENA GLACIAÇÃO

A Pequena Idade do Gelo foi um período de arrefecimento que ocorreu na Era Moderna.
Os climatologistas não estão de acordo sobre as datas de início e fim deste período. Alguns defendem que se teria iniciado no século XVI e terminado na primeira metade do século XIX, enquanto outros sugerem um período do século XIII, na Idade Média ao século XVII, na Renascença.

A Pequena Idade do Gelo ocasionalmente datada de 1315 a 1322 foi a primeira de uma série de crises em larga escala que atingiram a Europa no início do século XIV, causando milhões de mortes por um grande número de anos, marcando assim o fim de um período anterior de prosperidade durante o século XIII. Iniciando com um tempo ruim na primavera de 1315, quebras universais de colheitas passaram por 1316 até ao verão de 1317. A Europa não se recuperou totalmente até 1322. Foi um período marcado por níveis extremos de crimes, doenças, mortes em massa e infanticídio. Houve consequências para a Igreja Católica, para os Estados do século XIII, sociedade europeia e as futuras calamidades do século XIV.

A Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média, pandemia de peste bubónica que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas, embora alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões, ou seja, um terço da população da época.
Teria sido nos anos 1650,  1770 e 1850 que ocorreram os mínimos de temperatura, cada um separado por intervalos ligeiramente mais quentes. O período mais frio da Pequena Era Glacial parece estar relacionado com uma profunda queda nas tempestades solares conhecida como "Mínimo de Maunder".

Foi no século XVII, devido à Pequena Idade do Gelo, que os Vikings abandonaram a Groenlândia, cuja vegetação passou de verdejante a tundra. A Finlândia perdeu então um terço da sua população e a Islândia metade. Na Inglaterra, o Tamisa gelou pela primeira vez em 1607, pela última em 1814.
No Inverno de 1780, a zona fluvial de Nova Iorque gelou e podia-se ir a pé da ilha de Manhattan à de Staten Island, tendo sido bloqueadas as ligações comerciais por via marítima. Os canais holandeses costumavam ficar completamente congelados. As geleiras nos Alpes cobriam aldeias inteiras, matando milhares de pessoas de frio, formando-se uma grande quantidade de gelo no mar, a tal ponto que não existia mar aberto em torno da Islândia em 1695.

Alguns investigadores acreditam que o aquecimento actual do planeta corresponde a um período de recuperação natural após a Pequena Idade do Gelo (alternâncias climáticas) e que a actividade humana não é um factor decisivo para a actual tendência de aumento da temperatura global. No entanto, esta tese é combatida pela maioria da comunidade científica e pelos ambientalistas em razão da grande proporção da elevação da temperatura nas recentes décadas após a Revolução Industrial.
CLICAR NA IMAGEM ACIMA P/VER EVOLUÇÃO