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PORTAL DE AGOSTINHO DA SILVA

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O FILOSOFO DE PORTUGAL

quinta-feira, 18 de março de 2010

DAMIÃO DE GÓIS, A VÍTIMA DA INQUISIÇÃO


Damião de Góis nasceu em 1502, em Alenquer, filho de Rui Dias de Góis e de Isabel Gomes de Limi.
Quando órfão do pai (aos nove anos de idade), Damião de Góis torna-se pajem do Paço de D. Manuel. Na Corte Manuelina tem o primeiro contacto com a cultura da época: a música polifónica, o teatro Vicentino, os poetas do Cancioneiro de Garcia de Resende. É na Corte que conhece o humanista Cataldo Parísio Siculo e Duarte Pacheco Pereira.
Em 1521, morre D. Manuel e D.João III sobe ao trono.
D. João III nomeia Damião de Góis secretário da Casa da Índia, em Antuérpia, cidade onde irá permanecer até 1533.
Esta época é marcada pela grande afirmação das ideias de Erasmo na Europa. É nesta atmosfera erasmiana que Damião de Góis se começa a posicionar em Antuérpia. A sua amizade com poeta do humanismo Cornélius Grapheus de Schrijver, (seguidor das ideias de Erasmo e que viria depois a ser preso e obrigado a abjurar publicamente o luteranismo), permite-lhe o estudo do Latim Erudito, através da interpretação das obras retóricas e os discursos de Cícero.
Damião de Góis faz também inúmeras viagens de negócios ao serviço da feitoria da Flandres, entre 1528 e 1531. Esta actividade permitiu-lhe contactos e informação importantes no exercício da diplomacia e alargou a sua dimensão intelectual.
Nesse período, faz viagens a Inglaterra e França, à Alemanha e aos países baixos, à Polónia, com passagem na Hungria, Boémia, Dinamarca e Lituânia.
O domínio do Latim permitia-lhe também a comunicação com as elites do poder económico, político e cultural Europeu.
Em 1529, Damião de Góis desloca-se a Danzig para comprar cereais a enviar para Portugal passando, provavelmente, por Poznan e Cracóvia.
Nos inícios de 1531, de novo a caminho de Danzig, passa por Schleswing, Lubeck, Luneburg, Ulzen, Wittenberg, Magdeburgo, Berlim, Frankfurt, Poznan. É durante esta viagem, ao longo de quase todo o ano de 1531, que Damião de Góis encontra várias figuras culturais marcantes. Em 3 de Abril, janta em Wittenberg com Lutero e Melanchthon, os dois nomes chave do protestantismo alemão.

Sofreu acusações por parte do Santo Ofício e foi preso em 1571, foi injustamente abandonado pela família e condenado a prisão perpétua em 1572. Libertado, presumivelmente, após dois anos do cárcere, morreu numa estalagem em Alenquer, provavelmente assassinado, pois, quando da transladação dos seus restos mortais em 1901, descobriu-se uma fractura no crânio.

VER MAIS: http://www.vidaslusofonas.pt/damiao_de_gois.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Damião_de_Góis

http://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisição

http://pt.wikia.com/wiki/Inquisição_-_mulheres,_suas_maiores_vítimas


quarta-feira, 17 de março de 2010

A USURPAÇÃO DE OLIVENÇA


A Usurpação:

No dia 20 de Maio de 1801, o exército espanhol, num acto de pura traição, tomou o concelho de Olivença, usurpando 750 km2 do território de Portugal, incluindo uma das suas vilas mais importantes:

A Vila de Olivença situa-se a Leste de Juromenha e a 12 km do Guadiana, ambas foram conquistadas pelos portugueses aos mouros, Olivença, pela primeira vez em 1166, por D. Afonso Henriques, O Conquistador (1º Rei de Portugal). O expansionismo do reino de Castela ameaçou desde logo a presença dos portugueses no lugar. A sua posse definitiva foi reconhecida em 1297, pelo Tratado de Alcañices, quando foram fixadas as fronteiras entre Portugal e Castela. Pressentindo o perigo que corria do lado de Castela, o rei D. Dinis, de cognome O Lavrador, mandou povoá-la e fortificou-a com o seu altaneiro castelo e cintura de muralhas (1298). Face às novas ameaças, D. Afonso V, O Africano (1438-81), mandou reparar as suas muralhas e ampliar a cerca amuralhada. O aumento da sua população tornava urgente esta medida. D. João II “O Principie Perfeito” concedeu-lhe um brasão de armas, e mandou erigir a torre de menagem no centro do castelo (1488). No reinado de D. Manuel I “O Venturoso” (1495-1521), reedificou-se toda a estrutura de defesa da vila, construindo-se uma ponte sobre o Guadiana, permitindo uma melhor ligação com Elvas. Durante mais de 600 Anos a sua população bateu-se contra as investidas de Castela e depois de Espanha (a partir de 1492) para preservar a sua identidade nacional. Essa usurpação ocorre num momento particularmente dramático para Portugal, dado que vivia sob a ameaça de uma invasão pelo exército francês. A Espanha aproveita-se da fragilidade de Portugal, e declara-lhe guerra e num acto de traição, pela força das armas, usurpando um território que não lhe pertencia, subjugando uma população indefesa.

VER: OS MEUS TEXTOS.

http://imigrantes.no.sapo.pt/page6.Olivenca5.html

http://porolivenca.blogs.sapo.pt/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Olivença

O CAPUCHINHO VERMELHO E O (bullying) LOBO MAU

segunda-feira, 15 de março de 2010

O MARQUÊS DE POMBAL


Sebastião José de Carvalho e Melo, nascido a 13 de Maio de 1699.
Primeiro, conde de Oeiras e marquês de Pombal, falecido a 8 de Maio de 1782. Ficou célebre na história de Portugal como ministro do rei D. José I, o mais notável estadista do seu tempo, não só de Portugal, como de toda a Europa.

Nasceu em Lisboa, tendo sido baptizado a 6 de Junho do mesmo ano na freguesia das Mercês, então instalada na capela da mesma invocação, existente na rua Formosa, a qual pertencia à sua família; faleceu em Pombal. Era filho do capitão de cavalaria e fidalgo da Casa Real, Manuel de Carvalho e Ataíde e de sua mulher D. Teresa Luísa de Mendonça e Melo, filha de João de Almeida e Melo, senhor dos morgados dos Olivais e de Souto do Rei.

http://www.dailymotion.com/video/x3s4rn_marques-de-pombal_travel

VER: OS MEUS TEXTOS