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PORTAL DE AGOSTINHO DA SILVA

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O FILOSOFO DE PORTUGAL

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O PLIOCENO (videos)


Plioceno é a última época do antigo período Terciário,  actual Neogéneo da era Cenozóica sucedido pelo Pleistoceno. O Plioceno está compreendido entre cerca de 5 e 2 milhões de anos. Dividem-se pelas idades Zancleana, Piacenziana e Gelasiana, da mais antiga para a mais recente. O primeiro a nomear esta época foi Charles Lyell, que usou as palavras gregas pleion  ("mais") e xaeno ("novo") para se referir aos fósseis de animais essencialmente modernos desta época.

O Plioceno é uma época relativamente recente, nele o clima e a vegetação eram muito similares aos actuais, sendo que, se pudéssemos retornar até ele, dificilmente se viveriam grandes dificuldades.
Os Continentes localizavam-se no máximo a 70 km das posições actuais. Com a formação do Istmo do Panamá, há 3 milhões de anos, tem início o chamado Grande Intercâmbio Americano, assim como o cessamento da troca de correntes entre os oceanos Atlântico e Pacífico, o que resultou num arrefecimento das águas do primeiro, que contribuiu para o aumento das calotas polares, tanto do Ártico como da Antárctico, e diminuiu o nível dos oceanos. Alguns especialistas acreditam que esta também foi a causa do início das glaciações, as Idades do Gelo do Pleistoceno, que marcam o fim do Plioceno e o inicio desta nova época.
No velho mundo, a aproximação da África e da Eurásia cria o mar Mediterrânico.

O clima mais seco e frio, as florestas tropicais continuaram a diminuir, dando espaço para pastagens e savanas nas zonas tropicais, até mesmo a actual região da Amazónia estava coberta por uma savana, região plana cuja vegetação predominante são as gramíneas, com árvores esparsas e arbustos isolados ou em pequenos grupos. Normalmente, as savanas são zonas de transição entre bosques e prados. A savana é o bioma típico das regiões de clima tropical com estação seca nesta época, além do surgimento das estepes e dos primeiros grandes desertos.

De certa forma, o Plioceno pode ser considerado uma fase de transição entre o Mioceno mais quente e o Pleistoceno com as suas glaciações.
A fauna do pliocénico, já em demasiado idêntica à actual, com a proliferação de muitos géneros e famílias que sobreviveram até à actualidade é dos ancestrais directos da fauna actual. Possivelmente o maior destaque desta época seja o desenvolvimento dos hominídeos, que se julga serem os ancestrais dos seres humanos, no leste da África.

Nas Américas, merece destaque o Grande Intercâmbio Americano, onde diversas espécies migraram de um continente para outro, causando consideráveis mudanças nas biotas (conjunto de seres vivos de um ecossistema, o que inclui a flora, a fauna, os fungos e outros grupos de organismos).

Embora tenha existido uma considerável superioridade da fauna do norte entrando no continente do sul, houve alguns casos de animais sulistas que conseguiram atingir e se adaptar às condições da América do Norte tal como tatus, preguiças-gigantes e até algumas das aves do terror.