Os dois acontecimentos que marcaram o fim do absolutismo monárquico na Europa Ocidental foram, a Guerra Civil Inglesa e a Revolução Francesa.
A chamada Segunda Guerra Civil Inglesa, que teve início em 1648 após a fuga de Carlos I da prisão, sugeriu a Cromwell que não seria possível obter um compromisso com o rei. Houve tentativas nesse sentido, inclusive com Cromwell opondo-se aos que primeiro defenderam a deposição ou execução de Carlos I. Finalmente, o rei foi julgado, condenado à morte e decapitado, em 30 de Janeiro de 1649.
Oliver Cromwell
Costuma-se atribuir a Oliver Cromwell a principal responsabilidade pela condenação e morte do monarca, embora ele tenha sido julgado pelo Parlamento, ou pelo que restava deste e houvesse 59 signatários no mandato de execução. Note-se que o mandado de execução determinava a execução do "rei de Inglaterra", ao contrário do que acontecerá no julgamento de Luís XVI, rei de França, em 1793, quando o ex-monarca será sempre referido como "Luís Capeto". Oliver Cromwell observou na ocasião da condenação de Carlos I, "executaremos o rei com a coroa na cabeça".
A Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e encerra-se com o golpe de estado do 18 Brumário de Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e os privilégios do clero e da nobreza.
Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). A Revolução Francesa está entre as maiores revoluções da história da humanidade, é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea, aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
A Monarquia Constitucional em Portugal foi um sistema governativo que vigorou entre 1820 e terminou com a queda da monarquia em 1910.
A aprovação da Constituição de 1822, resultado da Revolução Liberal de 1820, marca o começo Monarquia Constitucional de Portugal.
No início do século XIX, em resultado das invasões francesas, chega a Portugal a ideia de uma Assembleia Parlamentar enquanto órgão de representação nacional, contrapondo o modelo tradicional das cortes, representados pelas três Ordens do Reino: Clero, Nobreza e Povo.
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