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PORTAL DE AGOSTINHO DA SILVA

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O FILOSOFO DE PORTUGAL

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A mitologia e o Fogo Grego


O fogo grego tem uma estreita ligação com a figura mitológica de Prometeu. Como Hesíodo expressa nos seus poemas Teogonia e Os Trabalhos e os Dias, Prometeu, um dos Titãs, devolveu o fogo aos humanos que dele tinham sido privados por Zeus. Este castigou Prometeu por ter beneficiado os humanos na repartição dos lotes com um sacrifício, prendeu-o a um mastro para ser torturado por uma águia, que durante o dia lhe devorava o fígado incessantemente, mas este regenerava-se durante a noite. Este deus obstinado mostrou uma nobre personalidade, tendo sido posteriormente libertado por Hércules, que matou a águia. Prometeu, teria ensinado os homens a usar o fogo e é assim que através deste mito os Gregos explicam o aparecimento do fogo na terra. Nas Metamorfoses de Ovídio, Prometeu está intimamente ligado ao elemento humano por ter sido o autor da criação do homem à imagem dos deuses a partir de uma porção de lodo.
Para além destes poderes, proporcionou o conhecimento do tempo, da aritmética, da navegação, da domesticação de animais e da adivinhação do futuro através da análise das suas entranhas e do fogo sagrado.


O fogo grego foi uma arma secreta incendiária utilizada pelo Império Bizantino ou Império Romano do Oriente durante os períodos de Antiguidade Tardia e da Idade Média, centrada na capital de Constantinopla. Os bizantinos usavam “o fogo grego” em batalhas navais, com grande efeito de destruição, de tal modo que continuava a arder enquanto era consumido e flutuava na água;

Proporcionou uma grande vantagem tecnológica, e foi a arma naval dominante e responsável por muitas vitórias militares bizantinas. Como resultado os seus ingredientes são ainda um tema amplamente debatido, supostamente, incluía nafta, cal, enxofre e salitre. O maior segredo era a utilização dessa mistura incendiária por meio de um sifão pressurizado que projectava o líquido sob pressão a mais de trinta metros, sobre os navios inimigos. Tucídides menciona o uso de um tubo lança-chamas no cerco de Delium em 424 aC.

Como escreveu Constantine VII Porphyrogennetos em “avisos: os ingredientes e os processos de fabricação e implantação do fogo grego, deverão ser extrema e cuidadosamente guardados como segredo militar”. Tão rigoroso foi o segredo que a composição do fogo grego foi perdida para sempre e continua a ser uma fonte de especulação.

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