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PORTAL DE AGOSTINHO DA SILVA

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O FILOSOFO DE PORTUGAL

sábado, 16 de abril de 2011

OS ILUMINADOS (ver vídeo)



Confúcio, também conhecido como K'ung Ch'iu, K'ung Chung-ni ou Confucius, nasceu em meados do século VI (551 a.C.), em Tsou, uma pequena cidade no estado de Lu, hoje Shantung. Segundo algumas fontes antigas, teria nascido em 552 a.C. (ou seja, no vigésimo primeiro ano do duque Hsiang). Esse estado é denominado de "terra santa" pelos chineses. Confúcio estava longe de se originar de uma família abastada, embora seja dito que ele tinha ascendência aristocrática. O seu pai, Shu-Liang He, antes magistrado e guerreiro de certa fama, tinha setenta anos quando se casou com a mãe de Confúcio, uma jovem de quinze anos chamada Yen Cheng Tsai, que diziam ser descendente de Po Chi'in, o filho mais velho do Duque de Chou, cujo sobrenome era Chi. Dos onze filhos, Confúcio era o mais novo.


O seu pai morreu quando ele tinha três anos de idade, facto que o obrigou a trabalhar desde muito jovem para ajudar no sustento da família. Aos quinze anos, resolveu dedicar as suas energias em busca da filosofia. Em vários estágios da sua vida empregou as suas habilidades como pastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros. Aos dezanove anos casou-se com uma jovem chamada Chi-Kuan. Apesar de se divorciar alguns anos depois, Confúcio teve um filho, K'ung Li.
A sua ideologia de organização da sociedade procurava também recuperar os valores antigos, perdidos pelos homens da sua época. No entanto, na sua busca pelo Tao, algo que só pode ser apreendido por intuição. Ele usava uma abordagem diferente da noção de desprendimento proposta pelos taoistas. A sua teoria baseava-se num critério mais realístico, onde a prática do comportamento ritual daria uma possibilidade real aos praticantes da sua doutrina de viverem em harmonia.



BUDA
De acordo com a narrativa convencional, o Buda nasceu em Lumbini, hoje património mundial da UNESCO, por volta do ano 536 a. C., e cresceu em Kapilavastu, ambos localizados onde hoje está a região do Nepal. Logo após o nascimento de Siddhartha, um astrólogo visitou o pai do jovem príncipe e profetizou que Siddhartha Gautama iria  tornar-se um grande rei e que renunciaria ao mundo material para se tornar um homem santo, se ele, porventura, visse a vida, fora das paredes do palácio.


O rei Suddhodana estava determinado em ver o seu filho tornar-se um rei, impedindo assim que ele saísse do palácio. Aos 29 anos, apesar dos esforços do seu pai, Siddhartha aventurou-se para além do palácio diversas vezes. Numa série de encontros (em locais conhecidos pela cultura budista como "quatro pontos" ), ele soube do sofrimento das pessoas comuns, encontrando um homem velho, um outro doente, um cadáver e, finalmente, um ascético sadhu, aparentemente contente e em paz com o mundo. Essas experiências levaram Siddhartha Gautama, eventualmente, a abandonar a vida real e ir em busca de uma vida espiritual.


Siddhartha Gautama fez uma primeira tentativa, experimentando a ascética que consiste no esforço metódico e continuado, com a ajuda da graça, para favorecer o pleno desenvolvimento da vida espiritual, aplicando meios e superando obstáculos. Aqui actuam e organizam-se os grandes meios e práticas da vida espiritual: oração, penitência, retiro, exame de consciência, direcção espiritual, sacramentos. Como também uso de métodos, projectos, disciplina interior, para um maior aproveitamento da graça e dos meios. Este sentido amplo é o que normalmente tem a palavra, quando se encontra em títulos de manuais, ou se contrapõe a Mística. Ascese, em sentido mais restrito, é o conjunto dos exercícios mortificantes, aplicados directamente para eliminar vícios, dominar e reorientar tendências desordenadas, robustecer a liberdade. É o que normalmente se expressa em termos como abnegação, mortificação, penitência, renúncia e quase morreu de fome ao longo do processo.


Depois de aceitar leite e arroz de uma menina da vila, ele mudou a sua abordagem. Concluiu que as práticas ascéticas extremas, como o jejum prolongado, respiração sem pressa e a exposição à dor trouxeram poucos benefícios, espiritualmente falando. Deduziu então que as práticas eram prejudiciais aos praticantes. Ele abandonou o ascetismo, concentrando-se na meditação anapanasati, através da qual descobriu o que hoje os budistas chamam de caminho do meio: um caminho que não passa pela luxúria e pelos prazeres sensuais, mas que também não passa pelas práticas de mortificação do corpo.


Quando tinha 35 anos de idade, Siddhartha sentou-se por baixo de uma árvore, hoje conhecida como árvore de Bodhi, localizada no Bodh Gaya, na Índia, e prometeu não sair dali até conseguir atingir a 'iluminação'.


A lenda diz que Siddhartha conheceu a dúvida sobre o sucesso de seus objectivos ao ser confrontado por um demónio chamado Mara, que simboliza o mundo das aparências e muitas vezes é representado por uma cobra naja. Ainda segundo a lenda, Mara teria oferecido o nirvana a Siddhartha, contudo ele percebeu que isso o levaria a distanciar-se do mundo e o impediria de transmitir os seus ensinamentos. Por volta dos 40 anos, Siddhartha transformou-se no Buda, o iluminado, atraindo um grupo de seguidores, e instituiu uma ordem monástica, passou os seus dias a ensinar o darma, viajando por toda a parte nordeste indiano. Ele sempre enfatizou que não era um deus e que a capacidade de se tornar um buda pertencia ao ser humano. Faleceu aos 80 anos de idade, em 483 a. C., em Kusinagar, na Índia.


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