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PORTAL DE AGOSTINHO DA SILVA

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O FILOSOFO DE PORTUGAL

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA

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Fascinada por leituras, a jovem princesa Cleópatra VII Thea Filopator, visitava quase diariamente a grande biblioteca da cidade de Alexandria. Mesmo quando Caio Júlio César ocupou a maior parte da cidade, no ano de 48 a.C., ela, sua amante e protegida, fazia-o acompanhá-la na busca de novas narrativas. O conquistador romano, também um homem de letras, um historiador, ficara impressionado com a desenvoltura cultural de Cleópatra.

Acoplada ao Museu, mandado construir pelo seu ilustre antepassado e fundador da dinastia, Ptolomeu I Sóter 367–283 a.C. foi um general macedónio de Alexandre, “O Grande” que se tornou governante do Egipto de 323 a.C. a 283 a.C., fundando a Dinastia Ptolemaica. (o Salvador), que reinou de 305 a 283 a.C., a biblioteca tornara-se, naquela época, o maior referencial científico e cultural do Mundo Antigo.

Tudo indica que a construção daquele magnífico edifício no bairro do Bruquéion, nas proximidades do palácio real, deveu-se à insistência de Demétrio de Falero, (c.350 a.C. - 280 a.C.) foi um discípulo de Aristóteles, organizou a primeira colecção de fábulas mencionada pelos antigos, chamada de "Colectânea de discursos Esópicos". Um talentoso filósofo exilado que convenceu Ptolomeu para que ele tornasse Alexandria uma rival cultural de Atenas, colaborando na sua política de desenvolvimento cultural, em particular na criação da célebre Biblioteca da cidade. Caiu em desgraça com Ptolomeu II Filadelfo e foi relegado para o Alto Egipto e aí morreu cerca de 285 a.C.

Estima-se que a biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 rolos de papiro, podendo ter chegado a 1.000.000. Foi destruída parcialmente inúmeras vezes, até que em 646 foi destruída num incêndio acidental. Acreditou-se, durante toda a Idade Média, que tal incêndio tivesse sido causado pelos árabes.

Conta-se que um dos incêndios da lendária biblioteca foi provocado por Júlio César. No encalço do seu inimigo de Triunvirato, formado por César, Pompeu e Crasso; César deparou com a cidade de Alexandria, governada na época por Ptolomeu XII, irmão de Cleópatra. Pompeu foi decapitado por um dos tutores do jovem Ptolomeu, e a sua cabeça foi entregue a César juntamente com o seu anel. Diz-se que ao ver a cabeça do inimigo, César chorou.

Apaixonando-se perdidamente por Cleópatra, César conseguiu colocá-la no poder através da força. Os tutores do jovem faraó foram mortos, mas um conseguiu escapar. Temendo que ele pudesse escapar de barco, César mandou incendiá-los todos, inclusive os seus próprios. O incêndio alastrou-se e atingiu uma parte da famosa biblioteca.

A instituição da antiga biblioteca de Alexandria tinha como principal objectivo preservar e divulgar a cultura nacional. Continha livros que foram levados de Atenas. Havia também matemáticos ligados à biblioteca, como por exemplo Euclides de Alexandria.

A Biblioteca tornou-se um grande centro de comércio e fabrico de papiros. A lista dos grandes pensadores que frequentaram a biblioteca e o museu de Alexandria inclui nomes de grandes génios do passado. Importantes obras sobre geometria, trigonometria e astronomia, bem como sobre idiomas, literatura e medicina, são creditadas a eruditos de Alexandria. Segundo a tradição, foi ali que 72 eruditos judeus traduziram as Escrituras Hebraicas para o grego, produzindo assim a famosa Septuaginta.


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