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PORTAL DE AGOSTINHO DA SILVA

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O FILOSOFO DE PORTUGAL

quarta-feira, 28 de julho de 2010

SOROR MARIANA ALCOFORADO

Freira nascida em Beja, que como autora de cartas apaixonadas e famosas pela naturalidade mereceu a admiração de autores como Racine, Stendhal e Rilke.
Com onze anos, é obrigada a entrar para o convento franciscano de Nossa Senhora da Conceição, em Beja, contra a sua vontade, mas para cumprir a irrevogável decisão do pai, que assim decidiu, para protegê-la do brutal conflito provocado pela guerra com Espanha. Ali permaneceu, mas sempre esperando pelo dia em que poderia regressar ao seio da família e à liberdade da vida real.

Após a chegada de um regimento francês, à cidade, que fora ajudar Portugal na luta contra a Espanha, nas guerras da Restauração, ela conheceu um oficial da cavalaria, o Capitão Noël Bouton, futuro conde de Saint-Léger, mais tarde marquês de Chamilly.
 Então com vinte anos, o instinto físico de Mariana falou mais forte e ela deixou-se dominar por uma incontrolada paixão que a fez introduzi-lo secretamente na sua cela durante várias noites seguidas. Descobertos, a notícia dessa relação rapidamente se difundiu causando escândalo e o oficial foi mandado de volta à França. Destruída, ela passou a escrever-lhe, sem resposta, cartas extraordinariamente belas e apaixonadas.
 Faleceu na Cidade de Beja. A sua correspondência destinada a Bouton, as famosas “Lettres portugaises” (1669), um conjunto de cinco cartas, foram publicadas em Paris por Claude Barbin, avaliadas entre as mais comovedoras do género. Antecipando o movimento romântico, chamaram a atenção de La Bruyère, Saint-Simon e, mais tarde de Saint-Beuve e outros autores.
Nova publicação foi editada de Colónia (1678), uma a colectânea traduzida para o francês por Gabriel Lavergne de Guilleragues. A ele caberia por inteiro, segundo críticos modernos, a autoria da obra.

2 comentários:

Unknown disse...

Obrigado por falar da minha antepassada. Adormeci muitas vezes ao ouvir esta linda história de amor.

A menina e um conto de fadas

http://laridosos.blogspot.com/

Anónimo disse...

São histórias lindas do nosso romantismo. Nunca ninguém se lembrou de fazer um filme ou uma telenovela.