Aproxima-se o 25 de Abril.
De novo a recordação da “Revolução dos Cravos”, decorridos 36 anos, que em si mesmo não foi uma revolução mas sim uma revolta militar que começou pelo protesto dos oficiais de carreira contra os oficiais milicianos que regressavam da guerra ultramarina e concorriam com os privilégios concedidos pelo então primeiro ministro Marcelo Caetano e pela incapacidade da Polícia Política (DGS) continuar a manter um regime político corroído na forma e no tempo.
A esquerda militar e o Partido Comunista Português, bem organizados, pertenderam aproveitar-se da situação e intentar com a aderência popular incipiente uma verdadeira revolução, impedidos, obviamente, em plena guerra fria, pela conjuntura política dos países Ocidentais da NATO, em 25 de Novembro de 1975, contra o expansionismo Soviético e o Pacto de Varsóvia.
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