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Para os egípcios, uma vida de sucesso era inconcebível sem casamento e muitos filhos. A família era a unidade básica dentro da sociedade egípcia. O papel primordial das mulheres era o de esposa e mãe. Uma mulher estéril para os egípcios era abandonada e desprezada.
No entanto existia a contracepção: uma pequena minoria das mulheres recorria ao uso de determinados métodos contraceptivos consoante o seu estatuto social.
As prostitutas e moças solteiras usavam a cerveja como medicamento contraceptivo; a primeira, para evitar a gravidez que poderia impedi-la de exercer o seu ofício e a última para evitar o escândalo, principalmente se não pretendia casar com o parceiro.
Uma combinação de produtos de origem vegetal, mineral ou animal, era tomada por via oral, ou, mais frequentemente, aplicada na vagina, inserida através de um aplicador feito de fibras vegetais.
Usavam também vários produtos triturados bebidos como um xarope que tinha um espermicida reconhecido, com mel, goma de acácia e sementes de romã. Como preservativo era preparado e usado o intestino da ovelha.
O sexo era considerado um meio de procriação e de prazer e como uma forma de descontracção na vida das pessoas e de liberdade amorosa, conceito que atingiu especialmente a classe dominante.
As mulheres de alto nível raramente se mostravam nuas, mesmo no banho. O penteado era um elemento chave de sedução. O cabelo natural ou peruca, com longos cabelos seduziam e era tido como forma de esplendor erótico.
A depilação completa era usada como símbolo de pureza religiosa e era também uma parte integral da preparação de um corpo de mulher impecavelmente vestido; o cetim para a noiva despir e oferecer ao seu marido.
A homossexualidade não era considerada como uma relação contra a natureza.
O adultério e a poligamia só era permitida aos homens.
A sociedade egípcia admitia o Incesto; os faraós considerados deuses casavam com as suas próprias filhas, embora este tipo de relação não fosse bem aceite na sociedade "normal" das classes inferiores.
O adultério e a poligamia só era permitida aos homens.
A sociedade egípcia admitia o Incesto; os faraós considerados deuses casavam com as suas próprias filhas, embora este tipo de relação não fosse bem aceite na sociedade "normal" das classes inferiores.
Os egípcios não relacionavam os seus deuses à sexualidade, embora a actividade sexual fosse um dever religioso, fundamentalmente reprodutivo.
O renascimento era um conceito baseado na actividade sexual da tarde.
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