Sendo pois imperiosa a conquista de Santarém, torna-se evidente que só um ataque de surpresa, poderia surtir efeito para tomar de assalto uma praça tão forte.
A surpresa sugere penetração na cidade durante a noite e exige segredo, "o segredo exige o pequeno número de combatentes, o pequeno número exige uma selecção rigorosa (J.Mattoso).
Assim na madrugada do dia 15 de Março de 1147, o pequeno grupo (talvez 120 pessoas) entra na cidade e submete-a rapidamente.
Tal foi a facilidade da conquista em apenas uma noite, sendo Santarém uma praça muito forte e rica, em contraste com os quatro meses que foram necessários para a conquista de Lisboa, que se pode questionar se não teria havido conivência de parte de alguém dentro da cidade.
Havia em Santarém muitos habitantes moçárabes (cristão de cultura árabe), pois a cidade apenas havia estado sob ocupação almorávida entre 1111 e 1140.
Outra questão interessante, conta-se, foi a forma que Afonso Henriques utilizou para romper as tréguas estabelecidas, entre as tropas portuguesas e Santarém, já que os usos da época determinavam que se não podia atacar havendo tréguas, sem primeiro avisar o inimigo.
D.Afonso Henriques terá então enviado Martin Mohab, numa terça-feira a Santarém dizendo que as tréguas estavam "rotas por três dias", mas atacou dois dias depois do prazo indicado.
A isto chamou Alexandre Herculano uma "perfídia", outros dirão que foi muito inteligente e hábil, típica da arte de guerra.
D.Afonso Henriques foi muitas vezes hábil, demasiadas vezes esperto em fazer acordos e rompê-los, assim começámos a ser Portugal.
A surpresa sugere penetração na cidade durante a noite e exige segredo, "o segredo exige o pequeno número de combatentes, o pequeno número exige uma selecção rigorosa (J.Mattoso).
Assim na madrugada do dia 15 de Março de 1147, o pequeno grupo (talvez 120 pessoas) entra na cidade e submete-a rapidamente.
Tal foi a facilidade da conquista em apenas uma noite, sendo Santarém uma praça muito forte e rica, em contraste com os quatro meses que foram necessários para a conquista de Lisboa, que se pode questionar se não teria havido conivência de parte de alguém dentro da cidade.
Havia em Santarém muitos habitantes moçárabes (cristão de cultura árabe), pois a cidade apenas havia estado sob ocupação almorávida entre 1111 e 1140.
Outra questão interessante, conta-se, foi a forma que Afonso Henriques utilizou para romper as tréguas estabelecidas, entre as tropas portuguesas e Santarém, já que os usos da época determinavam que se não podia atacar havendo tréguas, sem primeiro avisar o inimigo.
D.Afonso Henriques terá então enviado Martin Mohab, numa terça-feira a Santarém dizendo que as tréguas estavam "rotas por três dias", mas atacou dois dias depois do prazo indicado.
A isto chamou Alexandre Herculano uma "perfídia", outros dirão que foi muito inteligente e hábil, típica da arte de guerra.
D.Afonso Henriques foi muitas vezes hábil, demasiadas vezes esperto em fazer acordos e rompê-los, assim começámos a ser Portugal.
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