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PORTAL DE AGOSTINHO DA SILVA

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O FILOSOFO DE PORTUGAL

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

UMA DAS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES


Faraó era o título atribuído aos reis com estatuto de deuses no Antigo Egipto. Tem a sua origem imediata do latim tardio Pharao-onis, por sua vez do grego Φαραώ e este do hebraico Parōh, termo de origem egípcia que significava propriamente "casa elevada", indicando inicialmente o palácio real. O termo, na realidade, não era muito utilizado pelos próprios egípcios. No entanto, devido à inclusão deste título na Bíblia, mais especificamente no livro do "Êxodo", os historiadores modernos adoptaram o vocábulo e generalizaram-no.

A imagem que o grande público tem, geralmente, dos faraós, vem, em grande parte, daquela que nos é dada pelas grandes produções cinematográficas de Hollywood, os chamados filmes bíblicos dos anos cinquenta do século XX, onde o Faraó aparece como um monarca todo-poderoso que governa de modo absoluto, rodeado de uma corte de servos e obrigando uma multidão de escravos a construir monumentos em sua honra, como nos filmes Land of the Pharaohs “A Terra dos Faraós de Howard Hawks de 1955 ou em The Ten Commandments "Os Dez Mandamentos" de Cecil B. DeMille de 1956.

Mas, ainda que muitos dos faraós tenham sido, sem dúvida, déspotas a ideia da monarquia absoluta tem aqui os seus primórdios. A verdade é que este termo abrange uma grande variedade de governantes, de índoles e interesses diversos. Em cerca de três mil anos de tradição faraónica, passaram pelo trono do Egipto homens e algumas mulheres com aspirações bem diferentes.

Desde os misteriosos construtores das pirâmides de Gizé, ao poeta místico Akhenaton, passando pelo lendário Ramsés II, encontramos toda uma diversidade de indivíduos que, no seu conjunto, governaram uma das primeiras civilizações da humanidade.
É difícil de determinar datas precisas na história dos faraós, já que os testemunhos desta época são escassos, além de virem numa época em que a própria história estava nos seus primórdios, isto é, a escrita ainda estava nos seus inícios.

A tradição egípcia apresenta Menés ou Narmer, em grego, como sendo o primeiro faraó a unificar o Egipto, até então dividido em dois reinos. Segundo a história, este seria o primeiro governante humano do Egipto, a seguir ao reinado mítico do deus Hórus. Documentos históricos, como a Paleta de Narmer, parecem testemunhar essa reunificação sob o faraó Menés, cerca de 3150 a.C, ainda que os egiptólogos pensem que a instituição faraónica seja anterior. Por isso, se fala também de uma dinastia zero.

Quanto ao último dos faraós, todos estão de acordo em dizer que se tratou de Cesarion, Ptolomeu XV, filho de César e Cleópatra VII, pertencente à Dinastia Ptolomáica ou Lágida.

Ptolemeu XV Casear, nascido a 23 de Junho de 47 a.C. e assassinado em Agosto de 30 a.C., foi o último faraó da Dinastia ptolemaica do Egipto. Também conhecido como Caesarion “pequeno César”. Caesarion foi elevado ao estatuto de faraó pela sua mãe a 2 de Setembro de 44 a.C., quando tinha apenas três anos. É pouco provável que tenha tido algum papel político relevante dada a sua jovem idade e comparativamente à anterior sagacidade política de Cleópatra, sua mãe.

Após o assassinato de César nos Idos de Março em 44 a.C. a qualidade das relações diplomáticas entre a casa faraónica do Egipto e a República de Roma começou a deteriorar-se. O auxílio prestado por Cleópatra a Marco António, rival de Octávio Augusto,  na guerra civil, foi o pretexto encontrado por Roma para invadir o Egipto após a batalha naval de Actium. Cleópatra enviou Caesarion para um local seguro e suicidou-se em seguida, antes de ser apanhada pelos romanos. Octávio Augusto, no entanto, necessitava de eliminar Caesarion, uma vez que este era o único filho que César gerara, e mandou matar o jovem faraó pouco tempo depois da anexação do Egipto concretizada a 1 de Agosto do ano 30 a.C.
“Mapa-múndi", segundo a Geografia de Cláudio

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