Pré-História
A chamada Pré-história inicia-se com o surgimento do homem na Terra e dura até cerca de 4.000 a.C., com o surgimento da escrita no Crescente Fértil, mais precisamente na Mesopotâmia. Caracteriza-se pelo nomadismo e actividades de caça e de recolecção. Surge a agricultura e a pecuária, as quais levaram os homens pré-históricos ao sedentarismo e à criação das primeiras cidades.
Foram feitas grandes descobertas sem as quais teria muito difícil sobreviver. No Período Paleolítico ou Idade Da Pedra Lascada, tivemos a descoberta do fogo. No Período Neolítico ou Idade Da Pedra Polida, ocorreu a revolução agrícola, domesticaram-se animais e começou a praticar-se a agricultura. Na Idade dos Metais, iniciou-se a fundição dos metais e utilização destes no fabrico de instrumentos.
No que diz respeito aos primeiros hominídeos, a caça e a necrofagia coexistiram. Admite-se que, de uma forma geral, o Homo Erectus já dispunha de capacidades psíquicas e técnicas para ser um caçador eficaz. Mais precisamente, a ideia mais comummente aceite sugere a passagem progressiva de uma caça não especializada (Homo erectus), onde o caçador abate para transporte, a uma grande caça especializada (Homo sapiens neanderthalensis), onde o caçador abate em grupo, bandos ou manadas. No Mesolítico, como resposta às transformações ambientais, encontramos uma caça mais diversificada, apoiando-se numa estratégia de aquisição de alimentos generalizada e de uma eficácia cada vez maior da caça individual graças ao arco.
Antes da "revolução neolítica", os homens obtêm a sua subsistência da exploração directa da Natureza selvagem: caça, pesca e colheita; fala-se de predadores, de caçadores recolectores. É quase impossível avaliar a importância relativa dos diferentes alimentos, já que os seus vestígios são quase inexistentes e alguns deles não deixaram mesmo qualquer evidência, tal é o caso da utilização do mel que só está atestada mais tardiamente pela arte rupestre ou por algumas associações polínicas. A partir do Neolítico, entra-se numa "economia de produção". No entanto, nunca se abandonou totalmente a exploração de recursos naturais e algumas técnicas são integralmente conservadas (pesca). Não há evidência das formas de repartição dos produtos entre os diferentes indivíduos nas populações paleolíticas. As desigualdades do espólio funerário que se observa no Neolítico e se afirmam de uma forma espectacular na Idade dos Metais devem ser interpretadas com precaução.
O nível de vida das populações pré-históricas foi sempre objecto de polémicas entre os arqueólogos.
Antes da "revolução neolítica", os homens obtêm a sua subsistência da exploração directa da Natureza selvagem: caça, pesca e colheita; fala-se de predadores, de caçadores recolectores. É quase impossível avaliar a importância relativa dos diferentes alimentos, já que os seus vestígios são quase inexistentes e alguns deles não deixaram mesmo qualquer evidência, tal é o caso da utilização do mel que só está atestada mais tardiamente pela arte rupestre ou por algumas associações polínicas. A partir do Neolítico, entra-se numa "economia de produção". No entanto, nunca se abandonou totalmente a exploração de recursos naturais e algumas técnicas são integralmente conservadas (pesca). Não há evidência das formas de repartição dos produtos entre os diferentes indivíduos nas populações paleolíticas. As desigualdades do espólio funerário que se observa no Neolítico e se afirmam de uma forma espectacular na Idade dos Metais devem ser interpretadas com precaução.
O nível de vida das populações pré-históricas foi sempre objecto de polémicas entre os arqueólogos.
Idade Antiga
A Antiguidade compreende-se desde cerca de 4.000 a.C. até 476 d.C., quando ocorre a queda do Império Romano do Ocidente. É estudada com estreita relação ao Próximo Oriente, uma região geográfica que abrange diferentes países; de um lado, para arqueólogos e historiadores e de outro para cientistas políticos economistas e jornalistas. O termo foi aplicado originalmente para os Estados dos Balcãs no Leste Europeu, mas na actualidade, normalmente, descrevem-se os países do Sudoeste Asiático entre o Mar Mediterrâneo e o Irão, especialmente em contextos históricos, onde floresceram as primeiras civilizações, sobretudo no chamado Crescente Fértil, que atraiu, pelas possibilidades agrícolas, os primeiros habitantes do Egipto, Palestina, Mesopotâmia, Irão e Fenícia. Abrange, também, as chamadas civilizações clássicas, grega e romana.
A Idade Média, Idade Medieval, Era Medieval ou Medievo foi o período intermédio numa divisão esquemática da História da Europa, convencionada pelos historiadores, em quatro "eras", a saber: a Idade Antiga, a IDADE MÉDIA, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea. A Idade Média é delimitada entre o ano de 476 d.C., depois da queda do Império Romano do Ocidente até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e consequente queda do Império Romano do Oriente; é estudada com relação às três culturas em confronto e em torno da bacia do mar Mediterrâneo. Caracterizou-se pelo modo de produção feudal em algumas regiões da Europa.
Idade Moderna
A Idade Moderna é um período específico da História do Ocidente. Destaca-se das demais por ter sido um período de transição por excelência. Tradicionalmente aceita-se o início estabelecido pelos historiadores franceses, em 29 de Maio de 1453 quando ocorreu a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, e o término com a Revolução Francesa, em 14 de Julho de 1789.
Entretanto, apesar da queda de Constantinopla ser o evento mais aceite, não é o único. Têm sido propostas outras datas para o início deste período, como a Conquista de Ceuta pelos portugueses em 1415, a viagem de Cristóvão Colombo ao continente americano em 1492 ou a viagem à Índia de Vasco da Gama em 1498.
Algumas correntes historiográficas anglo-saxónicas preferem trabalhar com o conceito de "Tempos Modernos", entendido como um período não acabado, introduzindo nele subdivisões entre Early Modern Times (mais antiga) e Later Modern Times (mais recente), ou então procedem a uma divisão entre sociedades pré industriais e sociedades industriais. A noção de "Idade Moderna" tende a ser desvalorizada pela historiografia marxista, que prolonga a Idade Média até ao advento das Revoluções Liberais e ao fim do regime senhorial na Europa, devido a ampla acção das Cruzadas, que expandiram o comércio na Europa.
A dificuldade da delimitação cronológica do período deve-se, principalmente, às divergências de interpretação quanto à origem e evolução do sistema capitalista. Contudo, o período histórico que vai do século XV ao XVIII é, genericamente percebido com um "período de transição".
A época moderna pode ser considerada, exactamente, como uma época de "revolução social" cuja base consiste na "substituição do modo de produção feudal pelo modo de produção capitalista".
O Renascimento, Renascença ou Renascentismo que se caracteriza pelo surgimento do modo de produção capitalista, identificando um período da História da Europa, aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII. Embora os estudiosos não tenham chegado a um consenso sobre essa cronologia, há variações consideráveis nas datas. Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar de estas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracteriza-se pela transição do feudalismo para o capitalismo, significando essencialmente uma ruptura com as estruturas medievais, embora o termo “Renascença” seja mais comummente empregue para descrever os seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
A chamada idade contemporânea é o período específico actual da história do mundo ocidental, iniciado a partir da Revolução Francesa (1789 d.C.).
O seu início foi bastante marcado pela corrente filosófica iluminista, que elevava a importância da razão. Havia um sentimento de que as ciências iriam sempre descobrindo novas soluções para os problemas humanos e que a civilização humana progrediria no tempo com os novos conhecimentos adquiridos.
Com o evento das duas grandes guerras mundiais o cepticismo imperou no mundo, com a percepção de que as nações consideradas avançadas e instruídas eram capazes de cometer atrocidades dignas da barbárie. Decorre daí o conceito de que a classificação de nações mais desenvolvidas e nações menos desenvolvidas tem limitações de aplicação.
Actualmente está havendo uma especulação a respeito de quando essa era irá acabar, e, por tabela, a respeito da eficiência actual do modelo europeu da divisão histórica.
Envolve conceitos tão diferentes quanto o grande avanço da técnica, os conflitos armados de grandes proporções e a Nova Ordem Mundial.