O Arquipélago dos Bijagós faz parte da Guiné-Bissau e é constituído por 88 ilhas situadas ao largo da costa africana, classificadas pela UNESCO como reserva da biosfera. Esta reserva conta com uma diversificada fauna na qual se contam, entre outras espécies: macacos, hipopótamos, crocodilos, aves pernaltas, tartarugas marinhas e lontras.
O arquipélago tem uma área total de 2.624 km2 e uma população orçada em cerca de 30.000 habitantes (2006). Apenas 20 das ilhas têm populações significativas, já que a maioria ou são desabitadas ou têm populações muito reduzidas. A população fala maioritariamente o Bijagó e professa religiões animistas:
Figura de estilo semelhante à prosopopeia que consiste em atribuir propriedades animadas, mas não especificamente humanas, como no caso da personificação, a entidades inanimadas, como os metais, os objectos, as montanhas, os rios, as ideias, etc.
O animismo é, à semelhança da prosopopeia, uma figura baseada na analogia, mas distingue-se daquela na qualidade dos seres comparados. Ou seja, enquanto a prosopopeia consiste em atribuir propriedades humanas aos animais ou aos seres inanimados, o animismo consiste em atribuir movimento não humano a seres inanimados. Muitos autores não distinguem animismo de prosopopeia ou de personificação, reduzindo estas estratégias estilísticas apenas a uma só, geralmente designada por prosopopeia.
Os Bijagós são profundamente crentes e dedicam cerca de cem dias por ano a rituais religiosos. O arquipélago conta com ampla autonomia administrativa.
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