José Castellani
Acácia é o nome genérico de várias plantas da subfamília das Leguminosas-Mimosoídeas, ou das Mimosáceas, que possui mais de 600 espécies arbustivas, ou arbóreas, geralmente espinhosas e distribuídas, com maior frequência, nas regiões de clima quente e nas desérticas.
Muitas espécies mostram flores de um colorido intenso e brilhante, como a esponjeira (Acácia farnesiana), cujas flores, de um amarelo vivo e muito perfumadas, produzem um óleo essencial de alto valor.
Algumas espécies fornecem a goma-arábica (como a Acácia senegal, uma planta do deserto); outras, são ricas em tanino, servindo para curtir peles, como a Acácia dourada (Acácia pycnatha) e a Acácia bronzeada (Acácia decurrens), com as suas duas variedades: a negra (Acácia mollis) e a prateada (Acácia dealbata).
O termo acácia é originário do grego "akakia". No Egipto, as acácias eram árvores sagradas e tinham o nome hieroglífico de shen; a madeira era usada nas construções, enquanto a cortiça era utilizada no processo de curtição de peles (no caso das espécies laníferas). Os egípcios cultivavam três espécies de acácia: a nilótica, a lebsch e a fístula, sendo, as duas últimas, originárias da Índia.
Algumas espécies fornecem a goma-arábica (como a Acácia senegal, uma planta do deserto); outras, são ricas em tanino, servindo para curtir peles, como a Acácia dourada (Acácia pycnatha) e a Acácia bronzeada (Acácia decurrens), com as suas duas variedades: a negra (Acácia mollis) e a prateada (Acácia dealbata).
O termo acácia é originário do grego "akakia". No Egipto, as acácias eram árvores sagradas e tinham o nome hieroglífico de shen; a madeira era usada nas construções, enquanto a cortiça era utilizada no processo de curtição de peles (no caso das espécies laníferas). Os egípcios cultivavam três espécies de acácia: a nilótica, a lebsch e a fístula, sendo, as duas últimas, originárias da Índia.
Entre os Rosa Cruzes, assim como em alguns ritos maçónicos já inexistentes, ou de pequena expressão, no continente Europeu, ensina-se que a acácia teve a sua madeira utilizada na confecção da cruz onde Jesus foi executado, o que, evidentemente, é pura especulação, sem base histórica. O que parece certo e é registado em instruções maçónicas, é que, no Tabernáculo (em hebraico, suká = tenda, ou mishkán = santuário), armado no deserto, durante o Êxodo, e precursor do templo de Jerusalém, eram feitos de madeira de acácia os seguintes objectos de culto:
A Arca da Aliança ("Farão uma arca de madeira de acácia; o seu comprimento será de dois côvados e meio, a sua largura de um côvado e meio e a sua altura de um côvado e meio". Êxodo, 25 - 10).
A Mesa dos Pães Propiciais, ou dos Pães da Proposição ("Farás uma mesa de madeira de acácia, cujo comprimento será de dois côvados, a largura de um côvado e a altura de um côvado e meio. ... Porás sobre essa mesa os pães da proposição, que ficarão constantemente diante de mim". Êxodo, 25 - 23 e 30).
O Altar dos Holocaustos ("Farás o altar de madeira de acácia. O seu comprimento será de cinco côvados, a sua largura de cinco côvados e a sua altura será de três côvados". Êxodo, 27 - 1).
A Botânica oculta diz que o suco do fruto da acácia, colhido na hora planetária correspondente, é misturado às tintas que são usadas para desenhar talismãs em pergaminhos. O planeta correspondente é Mercúrio e os frutos devem ser colhidos quando o Sol está em Gémeos, ou em Virgem.
Em Maçonaria, além de ser o símbolo da Grande Iniciação – exaltação ao grau de Mestre Maçom – representa, também, a pureza e a imortalidade, além de ser o símbolo da ressurreição, por influência da tradição mística dos hebreus e dos árabes. Também as flores de algumas espécies de acácia são (lembram o Sol, por sua cor e formato), o que, em termos maçónicos, tem estreita relação com os mitos solares da Antiguidade e, em decorrência disso, com a lenda do terceiro grau.
A espécie de acácia, de que fala o livro do Êxodo, deve ser, pela sua distribuição geográfica, a Acácia Senegal, própria das regiões desérticas tropicais e equatoriais (o Tabernáculo era armado no deserto, durante o êxodo dos hebreus, em região tropical. Essa deve ser, também, a verdadeira acácia maçónica, embora possam ser usadas outras espécies, mais fáceis de se encontrar.
Do livro "Dicionário de Termos Maçónicos" - Editora A Trolha - Londrina - 1989 (1a. edição) - 1995 (2a. edição)
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