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quarta-feira, 10 de março de 2010

O ABUSO DA FORÇA E A IMPUNIDADE




AS BOMBAS NUCLEARES DE HIROSHIMA E NAGASAKI

Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram os dois ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão, realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América, nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945.

Os Estados Unidos, com o auxílio do Reino Unido e do Canadá, projectaram e construíram as bombas sob o nome de código “Projecto Manhattan”, inicialmente para serem usadas contra a Alemanha Nazi de Hitler.

O primeiro dispositivo nuclear, chamado “Gadget”, foi testado em LOS ALAMOS, no Novo México, a 16 de Julho de 1945.

As bombas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki foram a segunda e a terceira a serem detonadas; as únicas até hoje, que foram utilizadas como armas de destruição em massa.

A decisão de largar as bombas sobre o Japão foi tomada pelo então Presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, que havia substituído há poucos meses, no cargo, o falecido Franklin Delano Roosevelt.

O Japão, desde a batalha aeronaval de Midway, travada em Junho de 1942 no Oceano Pacífico e da Batalha de Guadalcanal, ou Campanha de Guadalcanal, batalha terrestre e aeronaval, travada em Agosto de 1942 a Fevereiro de 1943, tinha perdido todo o seu poder bélico, capacidade de reconstrução naval e de resposta militar, contra a grande capacidade das indústrias aéreo e naval dos Estados Unidos.

Teria bastado para a rendição incondicional do Japão um bloqueio aeronaval, por parte dos aliados.

As bombas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki não foram mais que uma mera demonstração de força dos todos poderosos USA “states” à URSS “Soviets”, que só desenvolveu a sua primeira bomba atómica 4 anos depois, (nome de código Joe 1) testada a 29 de Agosto de 1949, em plena “Guerra Fria: 45/91”.

As estimativas do número total de mortos, em consequência das deflagrações das bombas nucleares em Hiroshima e Nagasaki, variam entre 100 e 220 mil; algumas estimativas serão consideravelmente mais elevadas, por não serem contabilizadas as mortes posteriores à deflagração que foram devidas à exposição radioactiva.


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