Antiguidade tardia é uma periodização imprecisa (cerca de 300 - 600 dC.) usada por historiadores e outros eruditos para descrever o intervalo entre a Antiguidade Clássica e a Idade Média, tanto na Europa continental quanto no mundo Mediterrâneo: geralmente, entre a declínio do Império Romano do Ocidente do século III em diante, até à conquista islâmica, e a refundação da Europa Ocidental sob o comando do Império Bizantino.
As continuidades entre a Roma Imperial, como foi organizada por Diocleciano (Gaius Aurelius Valerius Diocletianus, imperador romano de 284 a 305), e a Alta Idade Média - 476, até o ano 1000 – após o qual se inicia a Idade Média Clássica. A Baixa Idade Média corresponde ao século e meio que antecede ao Renascimento, ou seja, 1300 a 1450 - são ressaltadas por autores que desejam enfatizar que as sementes da cultura medieval já se estavam a desenvolver no império cristão, e que assim também continuou no Império do Oriente, ou "Bizantino". Simultaneamente, algumas tribos germânicas tais como os ostrogodos e visigodos viam-se a si mesmos como perpetuadores da tradição "romana". Embora o emprego da expressão "Antiguidade Tardia" sugira que as prioridades sociais e culturais da Antiguidade Clássica perduraram através da Europa até à Idade Média, o uso de "Alta Idade Média" enfatiza o rompimento com o passado clássico, e a expressão "migrações dos povos bárbaros" enfatiza as rupturas no mesmo período de tempo.